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Projetos de iniciação científica da rede estadual de ensino são selecionados para a Feira Ciência Jovem
Publicado em ter, 13/08/2024 - 18:22 por ascom.jornalismo
Palavras-chave:
Fotos: divulgação
Em sua 30ª edição, a Feira Jovem selecionou 300 projetos de todo o país, a partir do tema “Escolhas sustentáveis”, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda Mundial 2030. A Bahia vai ser representada por sete projetos, sendo que, do total, três foram elaborados no Colégio Estadual Paulo Freire, em Jequié. As outras quatro iniciativas que vão participar da Ciência Jovem são dos estudantes dos colégios estaduais Professora Hilda Monteiro Menezes, no município Campo Formoso, e Maria Isabel de Melo Góes, na cidade de Catu. Também participam alunos do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia, Informação e Comunicação (CEEPTIC), de Lauro de Freitas, e do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim, situado em Macaúbas.
Um dos projetos selecionados na categoria "Construção e Propagação da Ideia" foi produzido pelos alunos Aelson Nery Santos, 15 anos, e Maria Eduarda de Araújo Vasconcelos, 17 anos, de Jequié. Com o título “Robotrash: clube de robótica com sucata na escola”, a proposta está direcionada ao desenvolvimento da Robótica na escola com a utilização da Plataforma Arduino e de materiais recicláveis. Os estudantes envolvidos são monitores do Programa Mais Estudo, responsáveis por incentivar os colegas a participarem das oficinas. Para a Feira Ciência Jovem, eles desenvolveram uma lixeira automatizada, construída com materiais que seriam descartados.
“Esses projetos demandam tempo, trabalho e disposição. Ver o resultado desse esforço faz tudo valer a pena. Estamos, agora, na expectativa com a Ciência Jovem, em dezembro, uma oportunidade de também sermos credenciados para participar de uma feira internacional”, revela o estudante Aelson Nery Santos. Para a professora de Física e orientadora dos estudantes de Jequié, Karla Pedroza, a aprendizagem por projetos permite que os estudantes vivenciem os temas estudados e desenvolvam habilidades essenciais à formação cidadã, como o pensamento crítico-científico e o trabalho em equipe.
“Fornecer condições para que os estudantes compartilhem conhecimento com colegas da Bahia, do Brasil e até mesmo de outros países é fundamental para que eles enxerguem na Educação Científica uma estratégia para a melhoria da qualidade de vida. Felizmente, a Bahia tem investido para garantir que os estudantes participem de eventos científicos, inclusive, fora do nosso território, o que tem contribuído para que seja criada na rede estadual uma forte cultura de iniciação científica na Educação Básica”, ressalta a professora Karla Pedroza, que também foi selecionada na categoria Educação Científica, voltada aos educadores para apresentarem projetos que relatam práticas pedagógicas exitosas e originais, visando mobilizar os alunos para se dedicarem mais à Ciência.
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