Estudantes mostram suas experiências na 4ª Feira de Ciências e Matemática da Bahia

Mostras de experiências e projetos de estudantes da rede pública estadual dão a tônica nos 240 estandes montados na 4ª Feira de Ciências e Matemática da Bahia (Feciba), integrado ao projeto estruturante Ciência na Escola, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. O evento está acontecendo dentro do 3º Encontro Estudantil Todos pela Escola – ciência, arte, esporte e cultura, que começou nesta terça-feira (28/ 10), na Itaipava Arena Fonte Nova, e prossegue até a próxima quinta-feira (30/10). Confira nosso site especial para o evento!
 
Feciba - Claudionor Junior - Ascom
Com o objetivo de estimular o ensino e a aprendizagem das Ciências e da Matemática na Educação Básica, a professora de geografia Elenice Oliveira, do Colégio Estadual Inácio Tosta Filho, no município baiano de Itamaraju, orientou os seus estudantes indígenas Arenilsom dos Santos e Gelcimário Couto, da Aldeia Pataxó Pé do Monte, do Parque Nacional Monte Pascoal, na experiência de trazer para a comunidade o conhecimento sobre o significado da pintura corporal pataxó.
 
“Eu sempre gostei de trabalhar as relações humanas, de valorizar as culturas. Então, esta experiência aqui, hoje, de trabalhar com os alunos que vêm de uma aldeia indígena e trazem com eles o significado da pintura para os seus povos está sendo muito gratificante. Estou aprendendo muito com eles”, enaltece a docente. “Através da pintura corporal, identificamos, por exemplo, se aquele homem ou mulher são solteiros ou casados. Não pintamos os nossos corpos apenas por enfeite. Tudo tem um significado”, explicou o estudante Arenilson.
 
As estudantes Amanda de Jesus e Emily Muniz, ambas de 15 anos, do 1º ano, do Colégio Estadual Professor Maria de Lurdes, em Salvador, trouxeram o projeto de construção de destilados artesanal para materiais descartáveis. Para elas, está sendo “um prêmio” participarem do Encontro Estudantil. “Estou me sentindo privilegiada de estar aqui, hoje, mostrando o nosso trabalho científico”, disse Amanda. “É uma troca de experiência maravilhosa com outros colegas que também estão neste evento”, completou Emily.  
 
A professora Joelma Sobrinho ressaltou que o trabalho consistiu em unir os grandes desafios do ensino da química nas escolas de nível médio com as experiências do dia a dia dos alunos. “O resultado foi muito gratificante para toda a comunidade escolar. Os estudantes ficaram ainda mais estimulados com os estudos da química”, destacou a docente

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