Estudantes mostram experimentos no CEEP

Um centro de experimentos. Esta foi a tônica dos dias (18 e 19/8), no ginásio de esportes do Centro Estadual de Educação Profissional em Controle e Processos Industriais (CEEP) Newton Sucupira, no bairro de Mussurunga, em Salvador.

O esporte deu lugar à I Feira de Ciências e à curiosidade dos mais de 1.200 estudantes, que apresentaram diversos projetos elaborados especialmente para a ocasião, como horta vertical, cozinha alternativa (com cascas e sementes de alimentos), condutores de energia, energia eólica e sistemas de segurança.

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“A minha turma pensou em demonstrar como funciona a energia eletrostática, que pode ser prejudicial ao ser humano quando utilizada em grande intensidade. Acho que a realização desta feira foi de grande importância para que aprendêssemos algo em nossa área, demonstrando que nós sempre podemos mais, que nós somos o futuro”, disse a estudante Tainá Muthe, de 16 anos, aluna do 2º ano da primeira turma do curso de mecânica automotiva.

A feira contou com a participação de estudantes do ensino médio, incluindo aqueles matriculados nos cursos técnicos. “O objetivo maior desta iniciativa é realizar o trabalho como princípio educativo. Os alunos fazem a produção científica e adquirem conhecimento através desta produção. Mesmos os estudantes que não fazem parte dos cursos técnicos estão aqui porque eles podem aplicar os seus conhecimentos de física, química e matemática”, ressaltou Ruy Braga, diretor do Centro.

Participação dos Estudantes - De acordo com o diretor, todo o processo de escolha dos temas apresentados passou pelos próprios estudantes. “Eles escolheram o que iriam apresentar. A iniciativa partiu deles. A partir destas ideias, nós fomos trabalhando dentro das nossas possibilidades, mostrando o que era possível ser feito. Uma outra ação importante foi abrir a escola nesta sexta-feira para a visitação de outras unidades escolares. Esta troca é fundamental”, disse.

 
Para Edmilson Mendes, de 19 anos, estudante do 4º ano do curso técnico, a feira foi uma oportunidade de buscar ideias que podem ser discutidas em sala de aula. “Montamos uma mesa para explicar algumas técnicas de combate ao incêndio. Algumas informações, como o fato do amido de milho também ser explosivo, nem sempre são conhecidas. Acho este trabalho muito interessante para outros debates em sala de aula”, afirmou.

 

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