Estudantes desenvolvem projetos para auxiliar na prevenção e nos cuidados com a COVID-19

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Dois projetos de estudantes do Colégio Estadual Cecentino Pereira Maia, localizado no município de Filadélfia, foram certificados e aprovados na Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA), promovida anualmente pela Secretaria da Educação do Estado (SEC). As pesquisas “Química e os saberes populares: cartilha de plantas medicinais, um guia científico na prevenção da COVID-19” e "PetMáscara: a máscara que protege você e a sustentabilidade do planeta" trabalham na perspectiva de encontrar formas para prevenir o contágio e auxiliar no cuidado dos sintomas causados pelo Coronavírus.  
 
Realizado pelo grupo composto Flávia Kelly, Keillany Silva, Isabel Vitória e Kaillany dos Santos, pelos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, o projeto das máscaras feitas por garrafas do tipo PET apresenta a produção de um equipamento de proteção individual que se assemelha, em segurança, a uma máscara dos padrões PFF2/ N95.
 
A estudante Keillany destacou que, além dos benéficos de biossegurança, o projeto pode contribuir para gerar menos danos ao meio ambiente. “Aprendemos muitas coisas importantes e sinto que podemos com o reuso dos materiais gerar menos lixos e poluição”.  Já a pesquisadora Flávia Kelly disse que mudou hábitos com o projeto. “Aprendi sobre formas de me proteger do vírus e sobre a sustentabilidade do meio ambiente e comecei a ter mais cuidado com coisas que não tinha”.
 
A professora de Química e Iniciação Científica, Keiliane Almeida de Oliveira, foi a orientadora dos projetos e disse que a utilização da pesquisa no aprendizado capacita o desenvolvimento pleno das capacidades intelectuais dos alunos. “Esse tipo de ação possibilita diversas formas de investigação e permite a potencialização dos estudantes. Os projetos avaliam uma situação problema e apresentam possíveis soluções. É um caminho para o aprendizado e para que os autores percebam que o conhecimento é algo inacabado, que precisa estar em contínua construção”, disse Keiliane Almeida. 
 
O projeto "Química e os saberes populares" foi realizado pelos estudantes Antonny Passos, Saimon da Silva e Anna Clara Ribeiro e  Emily Samara. A pesquisa faz um levantamento sobre plantas que, tradicionalmente, são utilizadas no tratamento de doenças e que podem ser úteis contra os sintomas da COVID-19. Dentre as plantas catalogadas estão hortelã, guaco, alcaçuz e eucalipto. 
 
“Após as pesquisas e entrevistas, foi possível detectar uma significativa biodiversidade vegetal utilizada pela Medicina brasileira, sendo capaz de amenizar as complicações das infecções respiratórias causadas pelo atual agente infeccioso, bem como tratamentos para a ansiedade e depressão, que aumentaram durante a pandemia, por possuírem propriedades e indicações clínicas em seus compostos”, relatou a orientadora.

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