Estudantes desenvolvem projeto que valoriza patrimônio cultural do Dique Pequeno

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Foto: divulgação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O patrimônio cultural do Dique Pequeno, comunidade localizada às margens do Dique do Tororó, em Salvador, serviu de inspiração para o projeto pedagógico “Viva a comunidade, comunidade viva”, que foi apresentado, nesta terça-feira (05), pelos estudantes do Colégio Estadual Victor Civita – Tempo Integral, situado na região. O objetivo é promover o resgate histórico do lugar e a interação entre a escola e as famílias.
 
Para tanto, a unidade escolar esteve aberta ao público, que prestigiou as exposições de maquetes, assistiu a apresentações teatrais e participou de seminários. Foram socializadas informações sobre as fontes histórica de água do Dique Pequeno, sobre o samba junino “samba neguinho”, as brincadeiras infantis da comunidade e as lavadeiras do Dique do Tororó.
 
Para a professora Rosa Virgínia Magalhães, a ação vem contribuindo para a prática da Educação Patrimonial no ambiente escolar e para uma maior conscientização dos estudantes sobre a importância da preservação do patrimônio do Dique Pequeno. Além disso, segundo a educadora, o projeto também contribui para despertar o sentimento de pertencimento da comunidade com relação à escola.
 
“É um projeto muito rico de conhecimento. Os estudantes estão felizes com as descobertas, cresceram enquanto educandos, usaram a criatividade e puderam conhecer a história do local onde vivem com os estudos sobre educação patrimonial. Também aflorou neles e na comunidade um sentimento de pertencimento que até começar as pesquisas pouco existia”, afirma.  
 
Durante as pesquisas, os estudantes visitaram as cinco fontes que estão às margens do Dique e aprenderam sobre sua importância para a comunidade. A estudante Lorena Conceição Gomes, 14, 9º ano, fala sobre este aprendizado.  “Como eu não moro no bairro, conhecia bem pouco da história, mas depois que o projeto começou, fui me interessando cada vez mais. Entrevistamos moradores antigos da região, ficamos sabendo como era a vida deles, como eles usavam as fontes para lavar roupa, cuidar da casa e para tomar banho. Foi bom saber da história desse lugar”, conta.
 
Já André Guilherme dos Santos, 15, 9º ano, é morador da localidade. Ele diz que conhecia as fontes e até participa de algumas manifestações culturais que acontecem no bairro, mas desconhecia a história de cada uma delas. “Minha equipe apresentou uma peça teatral sobre a história da localidade do Dique Pequeno. Tive que mergulhar em pesquisas sobre patrimônio e preservação desse bem. Foi muito bom o aprendizado. Saber que eu moro em um lugar cheio de riquezas e poder passar para meus colegas é gratificante”, comemora.  
 
 

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