Estudantes de Salvador lançam livro de contos

Com o título “Contos do Pacheco”, 32 estudantes do Colégio Estadual Conselheiro Vicente Pacheco de Oliveira, no bairro de Dom Avelar, em Salvador, realizaram, nesta quarta-feira (28), a festa de lançamento da obra literária. O livro é resultado da Oficina de Escrita, ministrada pelo professor Anderson Shon, dentro do programa Mais Educação, com o objetivo de aproximar os alunos do processo da escrita criativa e da leitura.O lançamento foi marcado por declamações e apresentação de peças teatrais.
 
“A ideia é aproximarmos esses alunos do processo criativo de forma lúdica. Por isso, trabalhamos com jogos lúdicos e literários, com músicas de sucesso, analisando as letras e criando respostas para conceitos que percebemos serem machistas ou preconceituosos. Também dividimos em equipes para o desenvolvimento de poesias e contos de romance e terror, o que resultou nas contribuições dos livros”, destacou o professor. Shon ainda enfatizou que essas iniciativas “promovem a autoestima dos estudantes da rede pública, porque eles mostram a capacidade de produzir e ter seus trabalhos publicados em um livro”, ressaltou.
 
Para a estudante Raissa Alves, 18 anos, do 3º ano do Ensino Médio, a atividade foi uma oportunidade de reafirmar o seu desejo em ser escritora. “Adoro escrever desde criança e quero cursar Letras na universidade para seguir a carreira de escritora. Quando soube da oficina surgiu logo o interesse e posso garantir que é isso que gosto de fazer. Fiz um conto de terror ‘Operação Nhill’, onde uma filha busca o paradeiro de seu pai. A história tem muito mistério e envolve outros personagens”, explicou.
 
Já a colega Michele Vilas Boas, 17, do 1º ano do Ensino Médio, decidiu enveredar pelo romance. “O título do meu conto é ‘Histórias de Nick’, sobre um romance que conta com um garoto muito especial, que cria uma amizade por sua ex-namorada. Há também algumas tramas de traição”, diz. Ela ainda destacou a importância da escola incentivar a literatura com projetos diferenciados. “Uma atividade como essa oficina é muito boa para que possamos ter uma interação maior com o assunto e os colegas”, salientou.

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