Estudantes da rede estadual relatam suas experiências em festival internacional de cinema

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Estudantes da rede estadual que participaram do Festival Internacional de Cinema Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco, no município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, relatam suas experiências nas oficinas voltadas ao aprendizado da linguagem do cinema. O evento multicultural, que teve início na quarta-feira (20) e foi encerrado nesse domingo (24), foi realizado pela Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Santa Casa de Misericórdia, e com o patrocínio e apoio do Governo do Estado da Bahia.
 
Ao longo do Finisterra, cerca de 180 estudantes dos colégios estaduais de Cachoeira e Quilombola da Bacia do Iguape, ambos em Cachoeira; Nossa Senhora da Conceição, em Maragogipe; Governador Luís Vianna, em Nazaré; e Rômulo Galvão, em São Félix, e do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Turismo do Leste Baiano, em Santo Amaro, expuseram suas obras ligadas ao Artes Visuais Estudantis (AVE), Tempo de Arte Literária (TAL) e Produção de Vídeos Estudantis (PROVE), entre outros projetos artísticos da Secretaria de Educação (SEC). 
 
Os alunos participaram, ainda, de workshops voltados às temáticas do cinema e da educação na perspectiva do ensino público da rede estadual. Foi o caso do estudante Jonas Diogo de Jesus Conceição, 15, 1º ano do Colégio Estadual Quilombola da Bacia do Iguape. “Foi muito interessante participar da oficina de produção de vídeo por celular, porque desperta no aluno seu lado artístico e o possibilita colocá-lo em prática. Com o próprio celular, a gente pode criar um vídeo, editar uma foto, imprimindo nele textos, imagens, expondo sua arte através do seu próprio aparelho de uso cotidiano. Basta querer fazer e planejar a ideia”.
 
A colega Daiana de Jesus Oliveira Souza, 17, também comentou sobre a sua participação no Finisterra. “Participar desse evento foi muito gratificante e foi uma experiência única, com a qual aprendi muitas coisas relacionadas ao cinema, como edição de vídeos. Na dinâmica da oficina, fizemos um vídeo de um minuto e o editamos no próprio celular. Também foi muito importante para mim conhecer o Museu de Cinema, porque através dele conheci a história do cinema em um só espaço”.

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