A experiência da Educação Integral da rede estadual da Bahia foi um case apresentado no Seminário Internacional Equidade e Educação Integral no Ensino Médio, de 2 a 3 de agosto, em São Paulo. No Estado, a Educação Integral chega a 67 escolas e também a Centros de Educação Profissional. O evento abordou o trabalho com jovens do Ensino Médio em escolas públicas do Brasil, levando em consideração questões como desigualdades relacionadas à raça, à renda, ao trabalho e ao gênero.

 

A coordenadora de Educação Integral da Secretaria da Educação do Estado, Rowenna Brito, participou da mesa-redonda sobre “Políticas Públicas de Educação Integral no Ensino Médio”. Dentre os assuntos abordados na mesa, ela destacou sobre os desafios para a construção de uma política de Educação Integral no Ensino Médio e compartilhou os avanços obtidos na Educação Integral na Bahia.

 

“Apresentei as boas práticas desenvolvidas por meio do Programa de Educação Integral do Estado da Bahia (PROEI) e como temos debatido e construído uma política pública para que todos os jovens consigam alcançar os objetivos dentro da diversidade de seus percursos. Uma dessas experiências é o Colégio Estadual Antônio Sérgio Carneiro, localizado em Salvador, que iniciou um trabalho em 2015 sobre a questão quilombola e matrizes africanas, no qual destaca as identidades territorial e cultural desses estudantes e como eles podem construir seus projetos de vida, a partir da escola”, explica Rowenna Brito.

 

Além do programa de Educação Integral, também foi apresentada a experiência da Secretaria da Educação em parceria com Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), na implantação dos Complexos Integrados de Educação, que são escolas de tempo integral com presença constante da universidade no desenvolvimento de novas metodologias pedagógicas. Em 2017 existe a previsão de implantação do Campus de Educação Básica nos municípios de Itabuna e Simões Filho.