Escolas
Educação Básica
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Educação de Jovens e Adultos
Educação Indígena
Educação do Campo
Educação Especial
Educação para a Diversidade
Educação Ambiental e Saúde
Legislação
Saúde na Escola
Programa Saúde na Escola – PSE
Transversalidade
Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Material de Apoio Pedagógico
ProEASE
Programa de Uso Racional de Água e Energia nas Escolas
Juventude em Ação – Agenda 21
Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente
Educação Fiscal
CIEA
Hortas Escolares
Saúde Ocular
Educação corporal, artística e cultural
Jogos Estudantis
Educação Integral em Tempo Integral
Currículo
Sistemática de Acompanhamento Pedagógico
Programas e Projetos Estruturantes
Educação Profissional
Jornada Pedagógica
Educação Superior
Rede Escolar
Infraestrutura
Gestão da Informação Educacional
Informações Educacionais
Sistemas de Informações Educacionais
Estatísticas Estaduais da Educação
Gestão Regional
NTE 01 - Irecê
NTE 02 - Bom Jesus da Lapa
NTE 03 - Seabra
NTE 04 - Serrinha
NTE 05 - Itabuna
NTE 06 - Valença
NTE 07 - Teixeira de Freitas
NTE 08 - Itapetinga
NTE 09 - Amargosa
NTE 10 - Juazeiro
NTE 11 - Barreiras
NTE 12 - Macaúbas
NTE 13 - Caetité
NTE 14 - Itaberaba
NTE 15 - Ipirá
NTE 16 - Jacobina
NTE 17 - Ribeira do Pombal
NTE 18 - Alagoinhas
NTE 19 - Feira de Santana
NTE 20 - Vitória da Conquista
NTE 21 - Santo Antônio de Jesus
NTE 22 - Jequié
NTE 23 - Santa Maria da Vitória
NTE 24 - Paulo Afonso
NTE 25 - Senhor do Bonfim
NTE 26 - Salvador
NTE 27 - Eunápolis
Gestão Escolar
Projeto de Prevenção ao Uso Abusivo de Drogas
Transparência na Escola
Estudantes
Educadores
Institucional
Municípios
ARTIGO | A Educação para as relações étnico-raciais
Vitalina Silva
Professora de Língua Portuguesa da Rede Municipal de Camaçari - Ba
Técnica da DAI/COPE - Secretaria da Educação do Estado da Bahia
Vencedora do Prêmio LED da Fundação Roberto Marinho
A história da cultura africana e afro-brasileira é elemento fundamental para o enfrentamento ao racismo cotidiano que faz parte da vida dos estudantes afrodescendentes e indígenas brasileiros. Esta realidade perversa não pode encontrar conforto no argumento de que o racismo é estrutural, justificando os crimes diários. Sim, racismo é crime e não importa se é midiático ou escamoteado de racismo recreativo. Essa tentativa de classificar o racismo como uma coisa menor é um método para a sua permanência. O silêncio sobre o tema, especialmente nos ambientes escolares, é a ferramenta ideal para a manutenção de um currículo hegemônico, etnocêntrico e incapaz de encarar a história do nosso passado com humanidade, levando em conta as inúmeras lacunas deixadas pelo arquivo da escravidão, consolidando, assim, o racismo epistêmico.
Este ano, comemoramos 21 anos da aprovação da mudança na legislação que possibilitou a inclusão da obrigatoriedade no currículo oficial da rede de ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e, posteriormente, indígena. A conquista foi fruto de muita luta dos movimentos negros, mas ainda somos surpreendidos por notícias que nos fazem questionar a sua força. O trabalho com a educação para as relações étnico-raciais deve ser estabelecido para assegurar o campo teórico e possibilitar avanços nas atitudes práticas, pautadas no antirracismo como estratégia de sobrevivência. O currículo escolar deve contemplar o reconhecimento da diversidade histórica e cultural da nossa sociedade ou corremos o risco de achar que narrativas de autoria negra, que entendem e incorporam as religiões de matrizes africanas nas suas tecituras, não são dignas de fazer parte do currículo escolar.
Ainda sobre currículo, é preciso a realização de um movimento disruptivo inadiável e insubmisso, capaz de interferir na manutenção do viés eurocêntrico privilegiado, como única forma de conhecimento. Aprender ou reaprender o currículo escolar sob uma ótica afrorreferenciada deve promover autonomia intelectual para ressignificar conhecimentos e avançar no enfrentamento da naturalização do racismo. Ao nos depararmos com o caso de uma estudante negra que teve o seu caderno violado e com ofensas racistas, pensemos que, anteriormente ao fato, houve um planejamento arquitetado para o sofrimento subjetivo que atinge a vítima em sua dignidade humana.
Precisamos refletir sobre quais foram os códigos condescendentes que permitiram a jovens estudantes concretizar uma ação tão ofensiva e qual a ressonância de tudo isso no campo do direito, da saúde, da segurança e da educação. O que aprendemos com o racismo nosso de cada dia? Esta é uma prosa para outro artigo.
Publicado no Jornal A Tarde de 22/05/22024
Notícias Relacionadas
-
Secretaria divulga resultado de seleção interna para educadores
-
Com público recorde de 7 mil participantes, Bahia promove na Arena Fonte Nova maior Encontro Estudantil do país
-
Governador Jerônimo registra marca de 300 municípios baianos visitados: “orgulho do trabalho feito até aqui e motivado para seguir firme e em frente”
-
Lei que fortalece educação científica é aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia
-
Rowenna e Loyola destacam presença do Estado nos municípios para avanços no interior
-
Rede Colaborativa de Aprendizagens é lançada durante Encontro Estudantil 2024
-
Projetos científicos e tecnológicos recebem certificados no Encontro Estudantil 2024