Desta vez, foram os estudantes do Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Escola Parque e do Colégio Estadual Anísio Teixeira, entre outras unidades escolares localizadas no bairro da Caixa D´Água, em Salvador, que tiveram a oportunidade de participar do “Capoeira na sinaleira com mangangá de bairro a bairro”. O projeto, idealizado pela Associação Cultural de Capoeira Mangangá, sob o comando do cantor e compositor baiano Tonho Matéria, vem sendo desenvolvido em colégios da rede pública estadual por meio de oficinas socioeducativas e socioprodutivas, com a proposta de combater o trabalho infantil por meio de oficinas e abrir possibilidades de emprego e renda. 

 

Com patrocínio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), parceira da Secretaria da Educação do Estado (SEC) e apoio das comunidades escolares, o projeto promove uma série de oficinas, como as de capoeira, turbante, maquiagem, cabeleireiro, trançado e música. A ação conta, também, com apresentações musicais. As atividades, que vão acontecer em outras escolas estaduais até o mês de novembro, contaram com a participação entusiasmada dos estudantes.

 

É o caso de Wesley Kauan Santana Santos, 8º ano, da Classe 1, que se interessou pela oficina de cabelereiro, por ser a profissão que pretende seguir. “Foi muito legal o dia de hoje e quero agradecer pela realização de diversas oficinas, que são uma oportunidade de aprendermos algum ofício e que poderá garantir o nosso futuro”. 

 

O também estudante Luís Matheus, 7º ano do Colégio Anísio Teixeira, falou sobre a sua experiência com o projeto. “Achei muito importante as atividades que foram realizadas. Gostei muito da oficina de corte de cabelo que, como as outras, nos deram vários conhecimentos”. 

 

A superintendente de Recursos Humanos da Educação do Estado, Rosário Muricy, reforçou a importância de promover atividades do gênero nas escolas. “As ações realizadas pelo Projeto Sinaleira, através da SETRE, em parceria com a SEC e o nosso Programa Saúde do Professor, são de grande relevância para estudantes, professores, servidores e comunidade escolar em geral, pois, além de trazer um momento de possibilidades de identidade profissional, a partir de oficinas de corte de cabelo, percussão e tantas outras, proporciona saúde mental ao trabalhar a autoestima nas oficinas de, por exemplo, tranças, dança e música, e nas rodas de conversa. Além de toda a atividade social, os alunos se divertem ao mesmo tempo que aprendem com os professores e oficineiro”.