Seis alunos da Educação Profissional são aprovados na Escola de Música da Ufba

 
Foto: Alberto Coutinho/ GOVBA
Com instrumentos de corda, Adriane Campos de Almeida, 19 anos, trilha o caminho que sempre sonhou. A habilidade com o violão colocou a camaçariense no grupo dos seis alunos do Centro de Educação Profissional (Ceep) em Artes e Design a conquistar uma vaga na disputada Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com ingresso em 2017. 
 
“Antes de entrar no Ceep, eu tinha feito apenas um curso informal em Camaçari, quando ganhei meu violão. Desde o início, adorei e percebi que gostaria de tocar instrumento de corda para sempre. Hoje estou mais perto do que nunca de realizar o meu sonho de estudar música em uma universidade pública. Quando estiver formada, quero voltar para esta escola e fazer por outros jovens o que fizeram por mim", afirma Adriane. 
 
Localizado em Nazaré, na capital baiana, o Ceep em Artes e Design faz parte da Rede Estadual de Educação Profissional e Tecnológica, que tem como objetivo ampliar o acesso à educação profissional por meio de cursos técnicos de nível médio e de cursos públicos de formação inicial e continuada. No centro, o ensino profissionalizante é integrado ao ensino médio.
 
Durante todo o ano letivo, disciplinas básicas, como português e matemática, fazem parte da mesma matriz curricular em que constam aulas de percussão, teclado, violão, canto e bateria. “O curso de música aqui no Ceep é ofertado para os alunos que desejam sair preparados para o mercado de trabalho ou em condições de fazer uma faculdade. São abordados assuntos em disciplinas teóricas e práticas. Tentamos motivar e preparar esses jovens para trabalharem com o que gostam“, explica Raul Pitanga, professor de música do Ceep. 
 
 
Apaixonado por música desde pequeno, Tainã Troccoli é mais um jovem que sonha em viver da arte. Ele passou pelas escolas do Olodum, Pracatum e Ceep até ser aprovado para estudar música na Ufba. “Sempre tive o apoio da minha família para seguir na música. Meu avô tocava e meu pai também. Hoje é a minha vez de tentar seguir esse caminho. O Ceep transformou o que aprendi de música de rua em algo mais profissional. Vou utilizar esse conhecimento na universidade e quando sair dela também”, ressalta Troccoli. 
 
Fonte: Secom

Notícias Relacionadas