Projeto transformará estudantes em embaixadores solares

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Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
A energia solar é acessível, inesgotável e limpa. Dar visibilidade à temática nas escolas estaduais e transformar os estudantes em “embaixadores solares” são os principais objetivos da ação que mobilizou, nesta terça-feira (08), toda a comunidade estudantil do Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida, no bairro do Imbuí, em Salvador. A iniciativa é uma parceria entre o projeto Sinergia Solar e a Secretaria da Educação do Estado, por meio da Coordenação de Educação Ambiental e Saúde e da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA).
 
Um dos objetivos é transformar 22 estudantes do Colégio em embaixadores solares, conforme explica o estudante de Psicologia da UFBA, João Raphael Gomes, um dos 30 jovens brasileiros que faz parte do grupo de Multiplicadores Solares, treinados pelo Greenpeace, e que coordena o projeto Sinergia Solar. “Esses alunos passarão a ser os nossos embaixadores solares na rede pública estadual. Com isso, os protagonistas da escola cumprem a sua missão de buscar e compartilhar conhecimentos”, afirma João.
 
Para tanto, no dia 25 de novembro, os estudantes selecionados passarão por uma qualificação especial e, na ocasião, irão produzir brinquedos movidos à energia solar, que se tornarão patrimônio da escola. Além disso, no dia 14 de dezembro, estes 22 alunos farão uma visita à Usina Solar de Pituaçu, na capital baiana. 
 
Nesta terça-feira, na primeira etapa do projeto, cuja missão é demonstrar as possibilidades de inovação tecnológica, os alunos do Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida participaram de palestras e oficinas destinadas ao desenvolvimento de experiências didáticas no uso dessa fonte renovável de energia. No pátio da escola, foi demonstrado como materiais recicláveis e de baixo custo, a exemplo de papel alumínio, papelão, plástico transparente, caixa de papel e espetos de madeira são utilizados na produção, por exemplo, de um “forno” e “fogão” solares.
 
Sob a supervisão dos estudantes das Engenharias Ambiental e Sanitária e Mecânica da UNIFACS – que são voluntários do projeto, em Salvador –, os alunos do Rômulo Almeida se mostram empolgados com a incumbência de se tornarem multiplicadores de tais ações. O estudante Cleyton Silva, 17 anos, 2º ano, por exemplo, ficou empolgado com as oficinas. “Primeiro, me senti honrado por ser estudante desta escola, já que fomos o primeiro colégio a ser contemplado com o projeto. Já estava estudando as energias renováveis nas aulas de Geografia e esta experiência veio para consolidar os conhecimentos adquiridos na disciplina e aumentar, ainda mais, o meu interesse pela temática”, conta.
 
Sustentabilidade
A colega Tayná Ribeiro, 17, 2º ano, revela o seu interesse pelo cuidado com o meio ambiente. “A energia solar é uma forma de economizar os gastos que temos, hoje, com a energia elétrica. Aprendi, por exemplo, que é possível obtermos uma energia mais barata, através do sol, que temos em fartura. É muito bom saber que podemos ser multiplicadores de conhecimentos e até nos tornarmos profissionais da área”.
 
O diretor do colégio, Elísio Santos, destaca que o empoderamento dos estudantes sobre essa matriz energética com o uso de tecnologias limpas é uma forma de estimular o empreendedorismo. “Trata-se de uma ação importantíssima para os nossos estudantes, que ganham conhecimentos sobre energia solar e, mais tarde, poderão levar os seus conceitos para o mundo do trabalho. Assim, estarão contribuindo para um mundo mais sustentável e integrado socialmente”.

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