Estudantes do Colégio Estadual Mário Costa Neto assistem ao filme "Tudo Que Você Precisa é Amor" no Cineteatro 2 de Julho

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Foto: ASCOM Irdeb

Nesta quarta-feira (2/10) estudantes do Colégio Estadual Mário Costa Neto estarão no Cineteatro 2 de Julho para participaram do
projeto “Tudo Que Você Precisa É Amor nas Escolas Públicas de Salvador”. Idealizado pela artista, palhaça, performer, ativista e pesquisadora Felícia de Castro em parceria com a Produtora Árvore a iniciativa selecionou 6 escolas públicas de Ensino Médio (estaduais e federais) de Salvador.

A exibição da peça-filme “Tudo Que Você Precisa É Amor" é seguida de um debate em rodas de conversa com os/as/es alunos/as/es mediadas pela artista e uma profissional convidada, além de uma oficina de Palhaçaria Feminista para estudantes acima de 16 anos, mulheres cis e pessoas trans e não binárias.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Sobre o filme “Tudo Que Você Precisa É Amor”
 

Foto: ASCOM Irdeb

Com exibição gratuita prevista para até 200 estudantes e 1 hora de duração, o filme articula de forma comovente e impactante palhaçaria e performance, audiovisual e artesanias simbólicas nas visualidades (cenário, figurino e adereços). Centrada na função medicinal do riso, a obra traz para a cena a celebração de 25 anos de Felícia atuando como palhaça negra e artista cênica, e desenvolvendo tecnologias ancestrais, ativismo feminista e antirracista, comicidade, brasilidades e performance.

A obra aborda a violência contra a mulher e abuso infantil, e passeia por temas como vida e morte, violência e amor, infância e ancestralidade, a partir do olhar de uma mulher e uma criança em busca de algo que faça sentido, num mundo devastado pela lógica patriarcal. Ancorada na palhaçaria feminista e na função sagrada do riso, a performance parte da pesquisa e da mitologia pessoal da artista Felícia de Castro que encontra a mitologia arquetípica de deusas cômicas de antigas culturas matriarcais e convoca-nos a um encontro tragicômico de luzes e sombras. O arquétipo destas deusas nos lembram de um olhar saudável para a sexualidade, compreendendo como uma força da vida. A linguagem do tragicômico nos lembra nossa situação de um mundo em tragédia e nos irmana num riso de compaixão pela humanidade.

O filme conta ainda com uma linda descrição em LIBRAS, e nesta oportunidade do projeto, ganhou versões com legendagem descritiva e audiodescrição, o que acessibiliza para todas as pessoas que assistem, suas funções e efeitos educativos e pedagógicos.

 

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