Estudantes do Colégio Mestre Paulo dos Anjos, localizado no Bairro da Paz, em Salvador, participaram, nesta segunda-feira (5), na própria unidade escolar da Oficina de Mangá, que são histórias em quadrinhos de origem japonesa. A atividade é uma das etapas da participação dos estudantes na 16ª edição do Festival da Cultura Japonesa (Bon Odori). A visita gratuita ao evento, viabilizada pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), acorrerá no dia 30 de agosto, no Parque de Exposições, em Salvador.

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Fotos: Amanda Chung

A mesma oficina já foi realizada no Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques, no bairro de São Cristóvão, e na Escola Estadual Deputado Naomar Alcântara, no bairro de Cajazeiras V. Além disso, outras três unidades escolares de Salvador foram contempladas com a Oficina de Origami, que também integra a programação de acesso ao evento. A ação está em consonância com a Competência 3 - Repertório Cultural, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e, também, participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Para o estudante Igor de Carvalho, 25 anos, 3º ano, que é leitor de mangás, como Dragon Ball Z e Demon Slayer, a oficina serviu para potencializar o seu aprendizado. “O que, às vezes, pode ser um hobby para algumas pessoas, para outras a produção de mangá é uma profissão. Na oficina, temos a oportunidade de aprimorar a forma de desenhar, criar nossa identidade e desenvolver a criatividade”, afirmou o estudante, que já tem experiência com desenhos.

A estudante Daniele Viana, 13 anos, 8º ano, aproveitou ao máximo a oficina. “Gosto muito da cultura japonesa, principalmente dos mangás e animes. Eu achei muito interessante ter esta oficina na escola, pois já li alguns mangás e, agora, estou aprendendo a desenhar personagens e criar as minhas próprias histórias. Também, estou muito animada para participar do Bom Odori, junto com os meus colegas”, comentou.

O oficineiro Dilermano Santos, que é vinculado ao festival, explicou que a atividade trabalha o processo de construção de um personagem passo a passo, através da técnica do mangá. “Esta oficina visa trazer para os alunos da escola pública o contato com a cultura japonesa através do mangá, pois muitos deles se identificam com os personagens, aprendem e se divertem com este universo lúdico”.