Estado e universitários dialogam sobre avanços no programa Mais Futuro

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Fotos: Ascom - IAT/Educação

Representantes das secretarias da Educação do Estado (SEC), de Relações Institucionais (SERIN), da Administração (SAEB) e da Casa Civil se reuniram, nesta quarta-feira (5), no Instituto Anísio Teixeira (IAT/SEC), em Salvador, com estudantes universitários e gestores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA). O encontro compôs a série de diálogos proposto pelo Estado sobre o programa Mais Futuro, que prevê a permanência dos estudantes que estão em condições de vulnerabilidade socioeconômica nas universidades, por meio da oferta de estágios e auxílio financeiro.

A pró-reitora de ações afirmativas e assistência estudantil da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Sandra Nívea Soares de Oliveira,  destacou a importância do programa para os alunos da instituição. “É um programa importante para a permanência dos nossos estudantes. Existe a necessidade de ajuste e o que estamos discutindo é que o Mais Futuro possa ser mais inclusivo e alcance ainda mais estudantes”, afirmou a gestora.

“Considero que este é um momento histórico, importante, quando você tem estudantes, universidades e Estado diretamente envolvidos com a discussão sobre as políticas de assistência estudantil, discutindo um programa de governo. É o primeiro passo na construção de uma trajetória e esperamos que a gente possa avançar e discutir uma política de permanência estudantil nas universidades estaduais”, disse Selma Norberto Matos, assessora especial de Acesso, Permanência e Ações Afirmativas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

O programa Mais Futuro já beneficiou 10.480 estudantes das quatro universidades públicas estaduais da Bahia. Neste ano, 6.210 estudantes se inscreveram. A vice-coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Natália Silva, também considera o Mais Futuro um avanço para a permanência dos estudantes nas universidades estaduais. “A partir do momento que o Mais Futuro é implementado no Estado, a gente garante uma política ampla não só para os estágios, mas também recursos para as universidades. É importante ter este espaço de diálogo para levantarmos pautas que possam melhorar o programa”, afirmou a estudante.

Jocivaldo Bispo da Conceição dos Anjos, da coordenação de Juventude em Processos Educacionais da Secretaria da Educação do Estado, afirmou que “o diálogo é a forma de podermos escutar as pessoas, as instituições e as representatividades. Esta decisão de fazer isso coletivamente ajuda bastante, pois existem questões que as pessoas veem como gestores, como instituições de ensino e como alunos que estão na ponta. Este tripé é o que contribui para que o programa tenha mais qualidade, êxito e pluralidade de ideias”.

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