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Descarte e reaproveitamento são destaque na I Feira de EP
Celulares, computadores, televisores, câmeras digitais e tantos outros aparelhos fazem parte do dia a dia do mundo contemporâneo. Mas, quando eles precisam ser descartados, o que fazer? Para onde deve ir esse lixo tecnológico? O tema, que suscita discussão, é um dos destaques dos estandes espalhados na I Feira de Ciência e Tecnologias Sociais da Educação Profissional da Bahia, onde estudantes de cursos técnicos de nível médio da rede estadual de Educação Profissional mostram suas experiências ao público.
O evento, que prossegue até quarta-feira (31/8), no Centro de Convenções, está sendo realizado, simultaneamente, com o II Encontro de Educação Profissional da Bahia, ambos organizados pela Secretaria da Educação do Estado. A Feira conta, ainda, com estandes específicos para orientação profissional e serviços médicos, como aferição de pressão arterial.
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Descarte correto - Os estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia, Informação e Comunicação (CEEP em Tecnologia, Informação e Comunicação), em Lauro de Freitas, cumprem, na feira, o papel de mostrar como o descarte de computadores pode agredir o meio ambiente, orientando como estas peças devem ser descartadas de forma adequada, inclusive, para fins de reaproveitamento e reciclagem. A ideia, que partiu dos alunos Sidney Florencio e Pedro Sumi, foi aprimorada coletivamente.
Confira o vídeo produzido pelos estudantes na Feira
“Foi muito gratificante esse trabalho. A gente sabe que o lixo tecnológico é cada vez mais crescente e o descarte não é feito corretamente. E é importante que haja a reciclagem do lixo tecnológio, especialmente de elementos que contaminam o organismo e o meio ambiente, como mercúrio e chumbo”, pontua a vice-diretora do CEEP de Lauro de Freitas, Kátia Coura. Para a reciclagem, ela explica, são quatro etapas: desmontagem, segregação de metais, recuperação de materiais de valor e tratamento de resíduos perigosos. O lixo que está sendo descartado é encaminhado para uma empresas especializada.
Garrafa pet – Foguete feito de garrafa pet, desenvolvido por estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Logística e Transporte Luiz Pinto de Carvalho, no bairro de São Caetano, em Salvador, também é uma atração da feira. “Ele foi feito com bicarbonato de sódio e vinagre e sobe mais de três metros. O processo se dá a partir da combustão do oxigênio, que é colocado na garrafa, gerando uma combustão e fazendo com que o objeto suba”, explica a estudante do 3º ano, Elaine de Souza Reis.
Esse projeto busca discutir com os estudantes os conceitos, alcances e correlações entre astronomia e astronáutica e a vida no Planeta. E eles gostam porque trabalham em colaboração, utilizando tecnologias de informação e comunicação, softs específicos”, pontua o professor Alex Vieira dos Santos.
Já os estudantes e professores do Centro Estadual de Educação Profissional em Artes e Design, bairro de Nazaré, em Salvador, demonstram a fabricação de instrumentos em papelão e apresentam técnicas de restauro de cadeiras. Nesse estande, os alunos mostram, ainda, técnicas de restauro de documentos e instrumentos antigos, como o violino, e confecção de violões pelos próprios estudantes.
Existe uma demanda grande nas oficinas de instrumentos. Para aprender, requer habilidades manuais e vocação plástica, além de destreza com as ferramentas e disciplina”, considera o professor e lutier, Fernando Cardoso. Seu aluno, Carlos Belo, conta que está entusiasmado com a perpectiva de fabricar seu próprio violão, tocá-lo e, depois, se inserir no mercado. “Quero ser um lutier e, para isso, estou me dedicando bastante porque sei que o ofício exige”, revela o estudante.
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